quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O enfermeiro


O filme continua em cartaz até o dia 16 de dezembro, sempre às 19 horas e com entrada gratuita.

sábado, 7 de agosto de 2010

Estão abertas as inscrições para o CachoeiraDoc



Até o dia 6 de setembro, cineastas podem inscrever seus documentários de curta, média e longa-metragem no I Festival de Documentários de Cachoeira (CachoeiraDoc), que acontecerá de 5 a 11 de novembro deste ano, no Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). O festival pretende fomentar a cultura do documentário através da exibição de filmes, oficinas, debates e ciclo de conferências.

O melhor documentário longa ou média-metragem, a partir de 31 minutos, será premiado com R$ 4.000, e o melhor curta-metragem, produções com até 30 minutos, receberá R$ 1.000. Os inscritos podem enviar vídeos em qualquer formato, incluindo vídeos feitos com câmeras em celulares e câmeras digitais, e em película 16 mm e 35 mm.

O CachoeiraDoc é patrocinado pelo Irdeb, através do Edital de Apoio à Realização de Mostras e Festivais Audiovisuais, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, com o apoio do Curso de Cinema e Audiovisual da UFRB. Inscrições e mais informações pelo site do Festival.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Oficina de Montagem Cinematográfica no VI SemCine

Evento promove oficina com Susan Korda e Isabelle Rathery

Uma das novidades da sexta edição Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual (VI SemCine), que acontecerá em Salvador, de 26 a 31 de julho, será a Oficina de Montagem Cinematográfica com as montadoras Susan Korda, norte-americana, e Isabelle Rathery, francesa que já morou no Brasil, onde atuou com alguns do mais importantes cineastas do País. “Imagine isto: você filma perfeitamente uma cena: atores,
movimentos de câmera, iluminação e tudo funciona ainda melhor do que você esperava. Mais tarde, durante a edição, você percebe que esta bela cena realmente não se encaixa na dramaturgia. E agora?” É o que
pergunta Susan Korda que durante a Oficina pretende levar cada participante a um passeio para “explorar a magia do processo de edição”. Para isso, serão utilizados fragmentos de filmes conhecidos
como “Bonnie e Clyde – Uma rajada de balas”(1967), de Arthur Penn, e “Tubarão” (1975), de Steven Spielberg. Susan Korda realizou essa mesma oficina no Festival de Berlim deste ano.

Inscrições - São oferecidas 100 vagas para a Oficina, que será desenvolvida no ICBA (Corredor da Vitória), nos dias 29 e 30 de julho, das 9 às 13 horas. O investimento é de R$ 50,00, e as inscrições já
podem ser feitas através do site http://www.seminariodecinema.com.br/.
Mais informações também pelo telefone (71) 3283-7017.
Idealizado e comandado pelo cineasta baiano Walter Lima, o SemCine é uma realização
da VPC Cinemavídeo e UFBA, com o patrocínio do Ministério da Cultura, Governo do Estado da Bahia (Fazcultura) e Oi Futuro, e copatrocínio do Cinema do Brasil, Apex e da Embasa.


Isabelle Rathery - Nascida em Paris, França, em 1947, tornou-se uma ativa montadora do cinema brasileiro a partir do fim da década de 80, quando fixou residência no Brasil. Montou “A grande arte” (1991), de Walter Salles, para quem editou também “Central do Brasil” (1998) e “O primeiro dia” (1999), estes dois em colaboração com Felipe Lacerda, e “Abril despedaçado” (2001). Seu primeiro trabalho no Brasil foi para Bruno Barreto em “Romance da empregada” (1987). Em 1994, fez a montagem de “Lamarca”, de Sérgio Rezende, e logo em seguida a de “O Guarani” (1996), de Norma Bengell, “O que é isso, companheiro?”(1996), de Bruno Barreto, “Como nascem os anjos” (1996), de Murilo Salles, e “Guerra de Canudos” (1998), de Sérgio Rezende. Os três últimos filmes que montou no Brasil, antes de regressar para a França, em 2002, foram “O dia da caça” (1999), de Alberto Graça, “Amores possíveis” (2000), de Sandra Werneck, e “Onde a Terra acaba” (2001), de Sérgio Machado. Em 2004, montou “Onde anda você”, de Sérgio Rezende, no Brasil, e “Bab’Aziz”, de Nacer Khemir, na França.


Susan Korda – Cineasta, escritora, editora de documentários e filmes narrativos, nasceu em Nova Iorque., onde mora. Também viveu em Viena, na Áustria. Entre 1979 e 1884 estudou no City College of New York/Picker Film Institute. Realizou seu primeiro filme, “Filial Dreams”, em 1983. Desde então, tem trabalhado como diretora e editora nos Estados Unidos, Europa e África do Sul, e também ensina na NYU's Tisch School of the Arts e na Internationale Filmschule, em Colônia, Alemanha. Seus trabalhos incluem “The Sweetest Sound” (2002), “Trembling Before G-d” (2001), “One of Us” (1999), “Vienna is Different” (1989), e “For All Mankind” (1989), que foi indicado ao Oscar.


SERVIÇO

O quê: Oficina de Montagem Cinematográfica com Susan Korda e Isabelle Rathery
Quando: Dias 29 e 30 de julho
Onde: No ICBA - Corredor da Vitória.

Mais informações: (71) 3283-7017

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Profissão: Palhaço ( exibição)

sábado, 24 de abril de 2010

Profissão: Palhaço

Novo documentário da diretora Paula Gomes estreia em rede nacional nesta sexta, 30
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Lucas, Cleber e Milson, mas também pode chamar de palhaço Real, Bimbolinho e Economia
Foto: Ricardo Sena

1º de maio é Dia do Trabalho e, para prestar uma merecida homenagem aos trabalhadores brasileiros, a TV Educativa (TVE) exibe na próxima sexta-feira (30), em rede nacional, o documentário Profissão: Palhaço. A produção baiana homenageia os palhaços narrando a trajetória de três gerações de profissionais do riso da mesma família, que levam alegria a todos os cantos num pequeno circo itinerante.

O documentário, vencedor do concurso DOCTV IV, foi dirigido por Paula Gomes, que já apareceu aqui no S8 com o curta Pornographico. A ideia do filme surgiu numa conversa entre Paula e um palhaço. Durante o bate-papo, o palhaço disse que, ao se deparar com qualquer desses questionários que respondemos regularmente, sempre para pra pensar quando chega o momento de preencher o campo “profissão”. Entre triste e alegre, ele escreve “palhaço”. E foi justamente essa mistura de sentimentos mais a admiração e amizade da diretora pela Família Laborda, principais personagens do documentário, que determinaram a escolha do tema. “A nossa proposta não é repetir aquela idéia do circo melancólico, do circo que acabou. Com esse documentário nós fomos atrás daqueles profissionais que pintam a cara e tiram sustentos de famílias inteiras da sua arte”, explica Paula.

As gravações aconteceram no povoado de Quicé, em Senhor do Bonfim, cidade que fica a 375 km de Salvador. Foram cinco anos de pesquisa sobre o circo baiano, que resultou num vídeo que retrata o lado humano desses profissionais, entre as dificuldades e as alegrias. “Uma das coisas que mais me marcou nessa experiência é que a história nos levou não só ao encontro do circo e seus palhaços. Encontramos também o público do circo, legítimos representantes desse Brasil árido, rural, carente”, revela a diretora.

Após a exibição na TV, o vídeo vai ser apresentado em festivais no Brasil e no exterior. Fique por dentro dos bastidores da produção e das futuras exibições no blog dedicado ao doc .

O que: estreia do documentário “Profissão: Palhaço
Quando: 30 de abril, sexta-feira, 22h30 (horário de Brasília), na TVE
Duração: 52 min.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Enquanto o inverno não vem


Formada em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), a atriz Camilla Sarno viu sua carreira se transformar após interpretar a jovem prostituta do elogiado curta baiano Pornographico, que recebeu recentemente o prêmio de melhor fotografia no Iº Festival Cine Cultura Viva, em Brasília. Além do cinema, Camilla, que também é cantora, se dedica ao Teatro, uma de suas grandes paixões. Nos palcos, a atriz de 26 anos traça um caminho de sucesso, com espetáculos como As Bruxas de Salém e Bakxai - sobre as Bacantes .

Nesta entrevista, a jovem atriz fala ao Super 8 baiano sobre sua experiência com o universo mágico do cinema, sobre a Alvenaria de Teatro, grupo que montou com alguns colegas da Escola de Teatro, a Fonoclama, sua banda de pop rock, e seu mais novo papel que entra em cartaz em junho deste ano.


SUPER 8 BAIANO: Como foi o processo de seleção para atuar no curta?

CAMILLA SARNO: O meu irmão mais velho, Ricardo, foi colega de Paula [Gomes] e Haroldo [Borges] - confira a entrevista que Paula Gomes e Haroldo Borges concederam ao S8 - de Faculdade. Conheci uma parte da equipe do Pornographico quando eu era uma guria. Eles "invadiram" a minha casa de madrugada para gravar um filme e não deixaram eu ficar na sala, onde estava sendo gravado, então como tinha uma porta enorme de vidro que separava o corredor da sala, eu espremi os olhos por trás do vidro, na tentativa de ver alguma coisa... até que minha mãe me descobriu e eu fui pro quarto dormir. Me lembro que Marcus, hoje Diretor de Arte, era o ator do filme, ele fazia um morto (risos)!

Anos se passaram... Anos! Talvez uns 10! Haroldo e Paula estavam à procura de uma atriz para o filme e, numa conversa com Pardal (amigo deles de faculdade, também integrante dessa invasão na minha casa de anos atrás) comentou: "Rapaz! A irmã de Ricardinho virou atriz". Pardal foi um dos poucos daquela equipe que eu continuei a ter contato ao longo desses 10 anos depois daquela gravação, pois ele e meu irmão eram da mesma banda, a Vinil 69, e os ensaios eram onde? Na minha casa (risos)!

Quando Pardal se lembrou de mim, eles me procuraram e marcaram um teste! Selecionada!


S8: Você já tinha experiência com cinema?

CS: Cursei dois semestres de Cinema e Vídeo na FTC, lá pude experimentar pouco, muito pouco, a magia do fazer cinema. Quando era preciso realizar vídeos para determinadas matérias, eu sempre me interessava mais no roteiro, na produção e na atuação, eu pedia aos meus colegas para ser a atriz... assim, não durei muito na faculdade de Cinema e Vídeo... (risos)

Além disso, já tinha feito figuração em alguns filmes aqui na Bahia mesmo. E nessa mesma época estava terminando um trabalho de vídeo, um seriado com 10 episódios.

S8: Qual foi sua reação ao saber qual era a proposta?

CS: Antes de fazer o teste, eles me enviaram por e-mail o roteiro. Desde já me interessei.
Ao saber que fui selecionada, conversamos mais sobre o filme e sobre a personagem. Fiquei bastante ansiosa. Para mim, trabalhar com pessoas muito queridas por meu irmão me deixava empolgadíssima. Ao mesmo tempo, sentia uma responsabilidade enorme. Ricardo sempre elogiou muito essas pessoas e eu cresci comungando disso. Eu não tinha amizade com eles, eu era "a irmã menor de Ricardinho". Mas o laço de amizade, de carinho, de respeito e admiração ficou amarrado desde nosso primeiro reencontro, no teste.

Me lembro de duas coisas que me assustaram na época. A primeira coisa foi que eu perguntei logo a eles: "além dessas cenas que estão aqui no papel, vocês estão pensando em colocar alguma cena mais forte... mais picante?!". E a resposta foi um "não" acompanhado de muitos risos. Senti um misto de alívio e deboche de mim mesma... Porque é claro que isso assusta para marinheiro de primeira viagem, mas nada que uma boa conversa e um bom argumento não resolvam. A segunda, foi uma possibilidade de mudar a cor do meu cabelo. Na época eu precisava finalizar um trabalho, estava em gravação para um seriado e ensaiando a peça de minha formatura, "As Bruxas de Salém", que entraria em cartaz durante as gravações de Pornographico. E para o filme eles queriam descolorir meu cabelo, deixar loiríssimo. Suei para convencê-los, nem a peça nem o seriado comportariam isso. Depois de muitas conversas com Marquinhos (Diretor de Arte), consegui que a tintura fosse mínima. Clareamos só um pouco as madeixas.

S8: Como você avalia a repercussão do trabalho para a sua carreira?

CS: Com certeza Pornographico deu uma agitada na minha vida. Um filme muito bem feito e de muito bom gosto, com uma equipe profissionalíssima. Seria inevitável isto acontecer. Sou muito exigente comigo mesma e sempre estou criticando alguma coisa em mim, na atuação (acho que isso acontece com a maioria dos atores e é uma labuta fervorosa sanar isso).

O filme me deixou satisfeita e feliz. A sensação de prazer e o frio na barriga me invadem toda vez que vejo o filme ou que o compartilho com alguém. Tive algumas propostas para curtas por conta do filme, só no último mês (dezembro de 2009), tive 3 propostas mas, infelizmente, não pude aceitar. Estava sem tempo. Mas acredito que muita coisa boa vem por aí... O filme não para de rodar em Festivais. Muita gente ainda não teve o prazer de assistir (risos).


S8: Quais trabalhos você realizou após Pornographico?

CS: Quando o filme surgiu na minha vida eu estava prestes a me formar em Artes Cênicas pela UFBA. Junto com outros colegas, iniciando a formação de um grupo de teatro, o Alvenaria de Teatro.

O grupo exige uma dedicação "embriagadora" e eu decidi respirar isso por muito meses. Dessa forma me "tranquei nessa casa". Saímos "de casa" realizados, na primavera de 2009 com o espetáculo Bakxai - sobre As Bacantes.

Nesse tempo, só participei de dois trabalhos em cinema: Show de Horrores de Ernesto Molinero, Paula e Haroldo - mesma equipe de Pornographico e do longa de Geraldo Sarno, O Último Romance de Balzac, aqui faço uma pequeníssima e deliciosa participação como a Condessa Fedora.

S8: Você está trabalhando em algum projeto atualmente?

CS: Atualmente vivo o Alvenaria de Teatro, tenho um grupo de Animação e Teatro Infantil, o Stripulia, e uma banda de pop rock, a Fonoclama. E estou à espera da minha maior e mais nobre criação, a minha pequenina Luna Clara que me dará o papel de mãe, e deve ter estreia em junho de 2010.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Lançamento: Do Canzuá à Sereia




Alto da Sereia
Foto: Tom Correia

Será lançado na próxima sexta-feira, 18, Do Canzuá à Sereia – o futebol no Alto do morro,  documentário que retrata a comunidade do Alto da Sereia e sua relação com o esporte bretão. O filme, com duração de 25 minutos, tem roteiro e direção de Gabriel Guimarães e Tom Correia, alunos de Jornalismo da Faculdade Social, e teve orientação da professora Jussara Maia.

Do Canzuá à Sereia apresenta depoimentos da “velha guarda” do morro, de representantes da Associação de Moradores e de pessoas que atuam na comunidade com ações educativas e esportivas. Além disso, jogadores do time local, o União Esporte Clube Alto da Sereia, revelam que têm consciência da importância do esporte para ajudar a manter os jovens do local longe do envolvimento com as drogas. Na opinião de Paulo Rodrigues, diretor do União, o vídeo representa para a comunidade “uma vivência de profundos sentimentos de diálogo, de integração, de esperança e de otimismo”.

A exibição está prevista para sessões às 19h30, 20h10 e 20h40 no Alto da Sereia, localizada entre os bairros de Ondina e Rio Vermelho. A mostra é aberta ao público.


O que: Mostra do documentário “Do Canzuá à Sereia – o futebol no Alto do morro”
Quando: 18 de dezembro, sexta-feira, 19h
Onde: Alto da Sereia (entrada pela escadaria principal, acesso pela Avenida Oceânica)
Entrada: Franca